Generais rivais que lideram o conflito estabeleceram um cessar-fogo de 72 horas
Ingredi Brunato Publicado em 25/04/2023, às 10h47
Os líderes do conflito interno que explodiu recentemente no Sudão chegaram a um acordo de trégua na última segunda-feira à noite, 24, após dez dias de intensos confrontos que causaram 427 mortes e deixaram outros 3,7 mil feridos.
O enfrentamento ocorre entre as Forças Armadas Sudanesas, isso é, o exército oficial do país, que é controlado pelo general Abdel Fattah al-Burhan, e um grupo militarizado de rebeldes identificado como Forças de Apoio Rápido (FAR) — que está sob comando do general Mohamed Hamdane Daglo, também conhecido como "Hemedti".
A guerra civil, embora curta, já iniciou uma crise humanitária na nação sudanesa. Em pouco mais de uma semana, entre 10 mil e 20 mil pessoas teriam viajado pelo território a fim de escapar do fogo cruzado, que deixou Cartum, a capital, sem eletricidade e água potável. As informações foram repercutidas pela Rádio França Internacional.
O cessar-fogo, por sua vez, irá durar 72 horas, tendo se iniciado à meia-noite do dia 24. Seu objetivo é facilitar as negociações entre os dois lados, o que pode permitir uma resolução ao conflito.
No passado, os dois generais que agora estão envolvidos no confronto teriam sido aliados, atuando juntos para executar um golpe de Estado em outubro de 2021. A investida militar dissolveu um governo de transição que pretendia levar o país para a democracia após brutais 30 anos de ditadura, assim mergulhando o futuro do Sudão em incertezas.
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