A organização Grad também está cuidando de cada um dos pets e irá conseguir novas famílias para eles
Pedro Paulo Furlan, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 23/02/2022, às 15h35
Seguindo as chuvas, deslizamentos e enchentes que resultaram na morte de mais de 180 pessoas, uma organização, chamada Grupo de Resgate de Animais em Desastres (Grad), tem ajudado os animais que ficaram sem casas, machucados e abandonados durante esse momento.
Mais de 200 animais já foram resgatados durante as expedições do Grad aos bairros e territórios mais afetados pelas chuvas em Petrópolis. Entre cachorros, gatos, aves e caprinos, a organização tem como objetivo conseguir novas casas para esses bichinhos.
Afirmando que Petrópolis “é um cenário, realmente, de guerra. Tem pontos que você vai e parece, realmente, que foi uma bomba jogada ali com tudo, ficou tudo destruído”, a coordenadora do grupo, Carla Sássi, relatou ao G1 que as equipes estão focadas no cuidado completo destes animais resgatados antes da adoção começar.
Num primeiro momento, foram resgates de animais em situação de risco, machucados, em escombros. Agora, estamos trabalhando na evacuação dos animais em áreas de risco. Temos muitos animais em casas, que as pessoas saíram e eles seguem lá. Equipes estão alimentando esses animais e estamos programando a retirada. A gente já passou de 200 animais resgatados, entre cães, gatos, aves e caprinos”, narrou.
O Grad se uniu à ONG Rio Eco Pets para organizar pontos de doação espalhados pelo Rio de Janeiro, nos quais as pessoas podem ajudar os animaizinhos, enquanto a Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento do Rio de Janeiro auxilia na arrecadação de ração e produtos para acolher os pets.
Com muitos desses animais sem donos após as tragédias que assolaram Petrópolis, o Grad irá organizar maneiras de adotar os cães, gatos, aves ou caprinos. No entanto, isto irá ocorrer depois de o grupo tomar cuidado desses pets, como afirma Sássi.
“A gente hoje tem vários animais que ficaram órfãos, que as famílias morreram e essas animais vão ser colocados para adoção. Mas, primeiro, todos os animais que a gente resgata são microchipados, vacinados, desparasitados e é feito exame de sangue. Esses animais vão para adoção e a gente precisa de bons adotantes para esses animais que ficaram órfãos”, relatou.
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