De acordo com investigação do Ministério da Pesca, os óbitos podem ter sido causados por um fenômeno raro
Wallacy Ferrari Publicado em 24/02/2021, às 14h48
O arquipélago do Bazaturo, no sul de Moçambique, acordou com uma cena bizarra ao longe de sua costa na manhã de ontem, 23, após autoridades moçambicanas confirmarem a descoberta de 111 carcaças de golfinhos mortos em uma praia, como informou o jornal português Correio da Manhã.
O comunicado estimando o número de mortes foi feito pela Administração Nacional das Áreas de Conservação (ANAC), sendo todos da espécie Stenella Longirostris.
Um dos fatos mais bizarros aponta que não há ferimentos visíveis a olho nu que pudessem indicar a causa das dezenas de mortes, obrigando o recolhimento de amostras para análises.
O jornal britânico BBC consultou o correspondente Yasine Mohabuth, que esteve em Porto Luís, capital das Ilhas Maurício, no final de 2020, e afirmou que uma investigação do Ministério da Pesca local atribuiu as mortes a um fenômeno conhecido como barotrauma.
O barotrauma é responsável por mudar a pressão dos animais marinhos de maneira abrupta por fatores climáticos, como erupções, terremotos subaquáticos e até uso de sonar militar.
Com isso, a possibilidade de atingir todos os bichos presentes no habitat é grande, com os maiores sendo levados para a costa com as ondas.
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