A declaração surge após denúncias de execuções no Afeganistão
Redação Publicado em 30/12/2021, às 10h34
O chefe supremo do Talibã, mulá Hibatullah Akhundzada, anunciou nesta quinta-feira, 30, que suas tropas não deverão mais promover castigos contra funcionários do governo anterior.
A fala surge em meio a diversas denúncias de organizações de direitos humanos de que o regime islâmico estaria agindo com violência e realizando execuções sumárias.
"Respeitem minha anistia e não castiguem os funcionários do regime precedente por seus crimes do passado", declarou o líder, conforme divulgou no Twitter o porta-voz do grupo, Mohammad Naeem.
Segundo Naeem, Akhundzada pronunciou-se sobre o tema na noite de quarta-feira, 29, durante encontro com autoridades afegãs em Kandahar, segunda maior cidade do país. As informações são da agência de notícias AFP.
As declarações foram dadas logo após o surgimento de um vídeo no qual dois combatentes talibãs são vistos agredindo um ex-oficial do Exército. Conforme a fonte, o governo afirmou que um dos soldados receberá punição pela ação inadequada.
Hibatullah Akhundzada também pediu que as autoridades locais, assim como os líderes tribais, garantam que os afegãos não deixem o país. "Os afegãos não são respeitados em outros países, motivo pelo qual nenhum afegão deveria ir embora", disse o mulá.
Descubra quem é a garotinha revoltada do "Xou da Xuxa"
Quando o Maníaco do Parque vai deixar a prisão?
Volta Priscila: Vitor Belfort diz que desaparecimento da irmã é um "enterro diário"
Restauração de templo egípcio revela inscrições antigas e cores originais
Composição desconhecida de Mozart é descoberta em biblioteca na Alemanha
Suécia: Para evitar brincadeiras, crianças entrarão um ano mais cedo na escola