Porta-voz russo sugere que a tentativa de assassinato de Trump é um reflexo das tensões resultantes do apoio militar americano à Ucrânia
Gabriel Marin de Oliveira, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 16/09/2024, às 14h40
Nesta segunda-feira, 16, o Kremlin comentou que as ligações do suposto atirador na tentativa de assassinato de Donald Trump, mostraram que "brincar com o fogo" tem consequências.
Segundo a CNN, o comentário foi feito em referência ao apoio dos Estados Unidos à Ucrânia contra a Rússia, já que em uma tentativa de ajuda as forças ucranianas a derrotar os russos, os americanos enviaram bilhões de dólares em auxílio militar.
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, foi questionado pelo FBI sobre a tentativa de assassinato do ex-presidente dos EUA e disse:
Não somos nós que devemos pensar, são os serviços de inteligência dos EUA que devem pensar. Em todo caso, brincar com fogo tem suas consequências."
Posteriormente, também foi questionado sobre uma possível desestabilização dos Estados Unidos, mas reafirmou que "não é problema da Rússia", embora estejam monitorando a situação.
"Vemos como a situação está tensa lá, inclusive entre adversários políticos. A luta [política] está se intensificando, e uma variedade de métodos está sendo usada," disse Peskov.
Ryan Wesley Routh, 58 anos, do Havaí, foi identificado como suspeito de citar autoridades policiais não identificadas. Três contas com seu nome nas redes sociais indicam que ele era um apoiador da Ucrânia em sua guerra contra a Rússia.
Em entrevista ao New York Times em 2023, Routh disse que viajou para a Ucrânia em 2022 e estava tentando recrutar soldados afegãos que fugiram do Talibã para lutar na guerra.
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