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Jogadores europeus planejam ato anti-homofobia no Qatar; entenda

O Qatar é um país em que a homossexualidade é criminalizada, e sediará a Copa do Mundo de 2022

Redação Publicado em 22/09/2022, às 17h15

A Copa do Mundo de 2022 está cada vez mais próxima, tendo seu início marcado para o dia 20 de novembro. No entanto, a competição esse ano será realizada no Qatar, o que vem sendo motivo para muita discussão por todo o mundo, tendo em vista um detalhe sobre o país: a homossexualidade é considerada crime lá — apesar disso, autoridades locais afirmam que pessoas com quaisquer orientações sexuais serão bem-vindas ao país durante o evento.

Visto isso, alguns jogadores europeus recentemente se mobilizaram em uma proposta de ato para o evento esportivo, com uma campanha contra a homofobia. Para tal, países como Inglaterra, Alemanha, Bélgica, Dinamarca, França, Holanda, País de Gales e Suíça pretendem utilizar braçadeiras de capitão personalizadas, com um coração com as cores do arco-íris estampado.

Alguns jogadores como Harry Kane, centroavante da Inglaterra, e Manuel Neuer, goleiro da Alemanha, já publicaram fotos em que utilizavam a nova braçadeira. No entanto, mesmo que a Federação Inglesa de Futebol tenha anunciado apoio ao movimento, as novas braçadeiras ainda não foram oficializadas pela Fifa — e talvez nem sejam, como informado pelo UOL Esporte.

Isso porque as regras impostas pela Fifa para as vestimentas no torneio são bastante rígidas, e as faixas para capitão devem ser padronizadas para todas as 32 seleções participantes.

No entanto, nem todos os países têm interesse em participar do movimento, e algumas seleções têm um próprio conjunto de regras rígidas sobre posicionamentos políticos e sociais dentro de campo.

Outro movimento

A Fifa, por sua vez, notificou um total de oito pedidos para mudança nas braçadeiras para a Copa do Mundo de 2022, sete de seleções que planejam ato contra a homofobia, e uma última da Polônia.

O país do leste europeu procurou a Federação Internacional de Futebol para utilizar uma braçadeira nas cores azul e amarela, em referência à bandeira da Ucrânia, que foi invadida pela Rússia em fevereiro.

Oficialmente, o período para realização destes pedidos já foi encerrado, mas ainda foi levantada a possibilidade de alguma reconsideração, segundo o UOL Esporte.

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