O ex-presidente peruano se encontra preso desde o último dia 7, após tentativa fracassada de autogolpe
Redação Publicado em 14/12/2022, às 07h11
Preso há uma semana após tentativa de autogolpe, o ex-presidente do Peru, Pedro Castillo, declarou na última terça-feira, 13, que jamais renunciará ao cargo. Ele também pediu aos militares e à polícia que deixem de reprimir as manifestações populares, uma vez que sete pessoas morreram e outras dezenas acabaram feridas em meio aos atos desde domingo.
"Jamais renunciarei e abandonarei esta causa popular que me trouxe até aqui. Daqui quero exortar as Forças Armadas e a Polícia Nacional a depor as armas e parar de matar este povo sedento de justiça", disse o político, enquanto se encontrava em audiência virtual que avaliava um recurso à sua prisão provisória de sete dias.
"Estou detido injustamente e arbitrariamente, não sou ladrão, infrator, corrupto ou bandido", acrescentou Castillo, de acordo com informações da agência de notícias AFP. "Nunca cometi crime de conspiração ou rebelião", declarou o ex-presidente ao juiz César San Martín, que condenou Alberto Fujimori no ano de 2009.
Pedro Castillo foi detido no último dia 7, depois que ordenou a dissolução do Parlamento e a intervenção do sistema Judiciário. A tentativa de autogolpe ocorreu horas antes do Congresso decidir por seu impeachment em votação.
Segundo informações da AFP, a vice-presidente do país Dina Boluarte assumiu o cargo imediatamente, como prevê a Constituição peruana.
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