Hashem Safieddine, tido como sucessor de Nasrallah, teria sido morto em ataque israelense, aumentando a instabilidade na região
Redação Publicado em 22/10/2024, às 19h47
A escalada da tensão no Oriente Médio ganhou um novo capítulo com a confirmação da morte de Hashem Safieddine, considerado um dos principais líderes do Hezbollah e possível sucessor de Hassan Nasrallah. O anúncio foi feito por Israel nesta terça-feira, 22, intensificando os temores de uma nova onda de conflitos na região.
Safieddine, primo de Nasrallah e comandante do conselho executivo do Hezbollah, estava desaparecido desde os bombardeios israelenses no Líbano no início do mês. Sua morte representa uma perda significativa para a organização extremista, que já havia sofrido um duro golpe com a morte do antigo líder em setembro.
O Hezbollah, por sua vez, ainda não se pronunciou oficialmente sobre a morte. Segundo o G1, a organização tem enfrentado uma série de desafios nos últimos meses, incluindo a perda de líderes importantes, a intensificação dos conflitos com Israel e a crescente pressão internacional.
A morte de Safieddine é um golpe significativo para o Hezbollah, que perde um de seus líderes mais experientes e carismáticos. O comandante era uma figura central na organização, responsável por questões financeiras, administrativas e militares. Sua morte também enfraquece a liderança do grupo, que já está abalada com a perda de Nasrallah.
A morte do extremista pode ter um impacto significativo na região. O Hezbollah é uma organização poderosa e influente no Líbano e arredores, e a fatalidade pode desencadear uma nova onda de violência. Além disso, a morte de líderes importantes pode levar a uma disputa interna pelo poder dentro do grupo, o que poderia fragilizar ainda mais a organização.
Com a morte de Nasrallah e Safieddine, o grupo enfrenta um momento crucial em sua história. A organização terá que encontrar um novo líder e se reorganizar para enfrentar os desafios que se apresentam. A sucessão de Naim Qassem, atual vice-chefe do Hezbollah, é uma possibilidade, mas ainda não há certeza sobre quem assumirá o comando da organização.
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