O livro (à esqu.) e Lyle Menendez (à dir.) - Divulgação e Getty Images
Irmãos Menendez

Irmãos Menendez: Em documentário, Lyle esclarece livro polêmico

Em novo documentário da Netflix, Lyle Menendez resgata polêmica envolvendo livro que apresentou relatos inéditos nos julgamentos

Thiago Lincolins Publicado em 08/10/2024, às 10h41

Após a estreia da segunda temporada da série "Monstro", a Netflix também reviveu o infame caso dos irmãos Menendez em um novo documentário. Na produção "O Caso dos Irmãos Menendez", Lyle e Erik quebram o silêncio de anos sobre os assassinatos que chocaram os Estados Unidos há mais de 30 anos.

Com imagens de arquivo, advogados e familiares dos irmãos, a produção apresenta relatados inéditos que proporcionam novas percepções a respeito do caso. Em determinado momento, o documentário resgata uma polêmica que, inclusive, foi retratada na série criada por Ryan Murphy. 

Já encarcerado, Lyle Menendez passou a se comunicar com uma mulher chamada Norma Novelli. As conversas evoluíram para telefonemas reveladores. Além de retratar sua rotina na prisão, Menendez também fez comentários sobre o julgamento que poderiam servir de munição para a acusação. 

As gravações

Lyle acreditava que Novelli escreveria um livro sobre sua trajetória, no entanto, ela gravou as conversas e as vendeu para uma editora, que publicou um livro polêmico: "The Private Diary of Lyle Menendez: In His Own Words!" ("O diário particular de Lyle Menendez: em suas próprias palavras!", em tradução livre). 

"Norma Novelli gravou conversas com Lyle durante dois anos e meio. Durante esse tempo, Lyle admitiu que estaria disposto a mentir para ajudar no seu caso quando percebeu que teria que rebater o testemunho prejudicial do psicólogo Jerome Oziel", explica uma reportagem exibida na produção.

Em um áudio exibido pelo documentário, Lyle afirma: "Vou inventar algo para provar as intenções desse cara, porque, às vezes, as pessoas são convincentes". 

O que disse Lyle?

Para evitar que o livro fosse utilizado no segundo julgamento, ele optou por não prestar depoimento. Mas, no documentário da Netflix, Lyle nega que o livro em questão, que não foi aceito como evidência no julgamento, tenha atrapalhado a defesa. 

"Espero que as pessoas percebam que a situação [o livro] com Norma Novelli não foi nada. Existe um equívoco de que a gravação dela me afetou no julgamento, o que é completamente falso. As fitas da Norma Novelli ficaram de fora do julgamento porque eu faço comentários sobre o juiz Weisberg, quem eu achava que estava tomando decisões muito tendenciosas", afirmou Lyle em relato inédito no documentário. 

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