Imagem que retrata suposto porte da cadela e os ossos encontrados, respectivamente - Reprodução/Dig Ventures e Reprodução/Twitter/@Dr_Fishbones
Inglaterra

Inglaterra: Ossos de cadela datados em 1,8 mil anos são encontrados

A escavação arqueológica que revelou os ossos da cadela aconteceram em Oxfordshire, na Inglaterra

Redação Publicado em 28/07/2023, às 14h46

Na última terça-feira, 25, a zooarqueóloga Hannah Russ divulgou no Twitter que, durante uma escavação arqueológica em Oxfordshire, na Inglaterra, os ossos de uma cachorra que pertencia aos antigos romanos foram revelados. O animal viveu há cerca de 1,8 mil anos, e media 20 centímetros de altura

Not the smallest Roman dog from Wittenham Clumps, but still so wee & look how curly! 😍🐕
From 3 separate contexts but they HAVE to be from the same dog.
The curved shape suggests a dwarf variety, perhaps not dissimilar from (though not unrelated to!) a modern dachshund ❤️🐕 pic.twitter.com/ylBuq4Bz5c

— Dr Hannah Russ FSA MCIfA (@Dr_Fishbones) July 25, 2023

Conforme repercutiu a revista Galileu, Hannah relatou que a fêmea que teve seus restos mortais encontrados, tinha pelos cacheados, e não se trata do menor cachorro romano já achado na reserva natural de Wittenham Clumps.

Além disso, a zooarqueóloga comenta que a forma curva que os ossos encontrados possuem, sugere que a raça que a cachorra era é de uma “variedade anã, talvez não muito diferente – embora não tenha parentesco – com um dachshund moderno”. Ainda, de acordo com o site local Oxford Mail, o animal possuía um tamanho que se assemelha a de um chihuahua, e pesquisadores acreditam que a fêmea provavelmente foi um animal de estimação.

Vale estacar também que a cadela foi enterrada junto ao seu dono, e seus restos foram encontrados por uma equipe do grupo DigVentures. Os membros deste grupo também encontraram no local das escavações os restos de um assentamento da Idade do Ferro, além de uma vila romana tida como grande. 

Outros achados 

Além dos achados já citados, nas escavações, os arquéologos encontraram também alguns utensílios de uso domestico, segundo relatou Maiya Pina-Dacier, da DigVentures: “Este local fornece um retrato da vida doméstica na Grã-Bretanha romana; é como espiar a casa de alguém”.

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