Familiares homenagearam as vítimas no aniversário da tragédia ocorrida em Santa Maria, no Rio Grande do Sul
Giovanna Gomes Publicado em 27/01/2023, às 07h33
Dez anos após o incêndio da Boate Kiss, familiares das vítimas da tragédia que abalou o país ainda esperam por justiça. Em respeito à data, diversos bares e casas noturnas da cidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, optaram por ficar com as portas fechadas ou ainda sem música ao vivo.
De acordo com informações da revista Veja, familiares começaram, na última quarta-feira, 25, a realizar uma colagem de frases nas proximidades da boate.
Na quinta, membros da associação de familiares de vítimas e do coletivo Kiss: Que Não se Repita conversaram com moradores da região. O grupo decidiu realizar uma vigília em frente ao estabelecimento na noite de quinta, que se estenderia até a madrugada de hoje.
Paulo Carvalho, quem é pai de Rafael, um dos jovens que perderam a vida na tragédia, declarou que o filho havia viajado para Santa Maria para visitar alguns amigos. Ele contou que começou a receber ligações e ver notícias sobre o incêndio, mas que não conseguia falar com Rafael. Ele somente receberia a notícia da morte do filho quando já estava entrando no aeroporto.
“Relembrar essa história ao completar 10 anos é uma maneira de evitar que uma tragédia assim volte a ocorrer”, disse Paulo, de acordo com a fonte. O filho dele foi uma das 242 vítimas do incêndio ocorrido em 27 de janeiro de 2013.
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