O promotor paraguaio Marcelo Pecci - Divulgação / Ministério Público do Paraguai
Marcelo Pecci

Homem que seria mandante do assassinato de promotor paraguaio é preso no Rio de Janeiro

O promotor Marcelo Pecci foi morto em maio de 2022 durante sua lua de mel na Colômbia

Redação Publicado em 10/02/2023, às 09h17

O homem apontado como mandante do assassinato do promotor paraguaio Marcelo Pecci foi preso ontem, quinta-feira, 9, no Rio de Janeiro. O suspeito, que não teve a identidade revelada, foi detido pela Polícia Federal, com auxílio da Polícia Civil, no Recreio dos Bandeirantes.

Foragido, o homem era procurado pela Justiça do Paraguai e também pela Interpol. Ele é acusado de uma série de crimes, desde tráfico de drogas até lavagem de dinheiro. Além disso, teria sido o responsável pelo assassinato de Pecci. A vítima foi morta a tiros em maio do ano passado, durante sua lua de mel na Colômbia.

Ele permanece preso na Superintendência da PF no RJ até ser trasladado para o Sistema Penitenciário, aguardando o julgamento do processo de extradição" disse a PF, em nota.

De acordo com informações do portal de notícias UOL, seis suspeitos de participarem do crime contra o promotor já se encontram presos, sendo que quatro deles confessaram o assassinato e foram condenados a 23 anos de prisão cada.

Morte de Pecci

Marcelo Pecci foi morto a tiros em Cartagena, no litoral da Colômbia, no dia 10 de maio de 2022. Na ocasião, a vítima aproveitava uma viagem de lua de mel com a esposa, a jornalista Claudia Aguilera.

Segundo a fonte, o promotor descansava na praia quando foi surpreendido por um grupo de homens, que desembarcaram de jet ski atirando. Na época, os Estados Unidos chegaram a oferecer 5 milhões de dólares a quem fornecesse informações sobre o ocorrido.

A autoria do crime foi atribuída ao PCC pela Procuradoria-Geral da Colômbia, já que a investigação entendeu que o assassinato seria uma reação da organização criminosa brasileira à operação "Zootopia", liderada por Pecci, a qual desmontou parte da estrutura do PCC no Paraguai em 2017. Além disso, o promotor também atuava em investigações de mortes atribuídas à organização na fronteira paraguaia com Mato Grosso do Sul.

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