Ashley Judd, a primeira atriz a acusar Weinstein de assédio, comentou sobre a decisão da Justiça americana de anular a condenação do megaprodutor de Hollywood
Giovanna Gomes Publicado em 25/04/2024, às 15h48
A atriz Ashley Judd, primeira mulher a acusar Harvey Weinstein de assédio sexual, soube, por meio da imprensa, que o megaprodutor de Hollywood teve sua condenaçãopor estupro anulada pelo mais alto tribunal de Nova York. A decisão representa um revés para o caso que abriu espaço para a campanha mundial contra o assédio #MeToo.
"Isso é injusto com as sobreviventes" declarou Judd em entrevista ao jornal New York Times. " Ainda vivemos em nossa verdade. E sabemos o que aconteceu", ressaltou.
Segundo informações do portal O Globo, a atriz acusou o produtor de ter arruinado sua carreira por não ter cedido ao assédio. De acordo com americana, Weinstein teria convencido o diretor Peter Jackson a não chamá-la para o elenco de "O Senhor dos Anéis", alegando que seria "um pesadelo" trabalhar com ela.
Harvey Weinstein pediu na época o arquivamento do processo, dizendo que entre os dois havia um "pacto sexual" no qual "ela deixaria ser tocada se ganhasse um prêmio da Academia por um de seus filmes".
A atriz declarou, posteriormente, que o "pacto" havia sido feito duas décadas antes, quando o produtor a convidou para seu quarto de hotel em Beverly Hills para vê-lo tomar banho. Segundo ela, o suposto acordo teria sido, na verdade, um artifício para escapar do assédio na época.
Em dezembro de 2017, Peter Jackson confirmou que Weinstein teria feito comentários durante a década de 1990 desprestigiando atrizes que, mais tarde, o acusaram de assédio ou abuso sexual.
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