Na década de 1990, um fóssil foi escavado, sendo roubado e levado à Bélgica
Pedro Paulo Furlan, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 08/02/2022, às 17h08
Nos anos 90, um fóssil do crânio de um Pterossauro foi escavado na Bacia do Araripe, no Ceará, porém a área conta com uma atividade constante de tráfico de fósseis. Com isso, esse registro da nossa história foi movido ilegalmente para a Bélgica, onde ficou em um museu até este último fim de semana, após retornar ao Brasil.
Pelo Código de Mineração Brasileiro e pela Convenção da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura, qualquer fóssil é considerado patrimônio cultural e intelectual da união, assim impedidos de serem comercializados. Isso torna ainda mais destacável o retorno dos restos do Pterossauro para o Brasil após tanto tempo.
Com um ano e três meses do processo de repatriação, o fóssil, cujo animal viveu há pelo menos 100 milhões de anos, será inserido no Museu de Ciências da Terra, na capital carioca do Rio de Janeiro.
Estas movimentações para conseguir o Pterossauro de volta foram conduzidas pelo Serviço Geológico do Brasil e o Ministério das Relações Exteriores.
De acordo com as informações reveladas pela cobertura da CNN Brasil, as autoridades brasileiras estão dedicando-se para retornar diversos fósseis e patrimônios culturais.
Nesta terça-feira, 8, outros 21 fósseis serão entregues pela Polícia Federal ao Museu de Paleontologia da Universidade Regional do Cariri.
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