Especialistas teorizam que pode se tratar de uma nova espécie
Ingredi Brunato, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 21/03/2022, às 11h38
O crânio de uma baleia que habitou há 36 milhões de anos um mar localizado onde hoje é o deserto de Ocucaje, no Peru, foi exposto na quinta-feira passada, 17, no Museu de História Natural de Lima.
O fóssil pertencia a um basilossauro com 17 metros de comprimento, conforme estimado pelos paleontólogos da Universidade Nacional Mayor de San Marcos, que descobriram os restos mortais do animal marinho. Segundo informações repercutidas pelo Phys.org, só o crânio já tinha 1,35 metros.
Em vida, a baleia, que além de suas dimensões impressionantes possuía dentes maciços, teria estado no topo de sua cadeia alimentar:
"Este animal foi um dos maiores predadores de seu tempo", afirmou Rodolfo Salas-Gismondi, um dos pesquisadores envolvidos na análise do crânio. "Era um monstro marinho tal como eles são imaginados, e achamos que é uma espécie nova”, acrescentou ainda através de um comunicado publicado no site da universidade.
O basilossauro viveu durante um período em que o mar do Peru estava quente. Mais tarde, é claro, as águas do local evaporariam completamente, deixando apenas a areia e os fósseis de criaturas antigas para trás.
De acordo com a AFP, a alimentação do animal consistiria principalmente de pinguins, mas sardinhas, atum e tubarões também estariam inclusos em sua dieta.
"Esta descoberta é muito importante porque não há outros espécimes semelhantes descobertos no mundo", declarou Mario Urbina, o líder da equipe que fez a descoberta, também conforme o veículo. Dessa forma, os cientistas acreditam ter descoberto uma nova espécie.
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