O escritor usou o twitter para se pronunciar sobre o caso. “Achei que levaria o segredo para o túmulo”
Fabio Previdelli Publicado em 23/10/2019, às 16h20
Na manhã desta quarta-feira, 23, o escritor Paulo Coelho usou seu twitter para comentar sobre a possibilidade de que Raul Seixas — que se tornou seu amigo e parceiro de composição durante a ditadura — pudesse tê-lo entregado para os militares.
“Fiquei quieto por 45 anos. Achei que levaria o segredo para o túmulo”, escreveu Paulo em resposta a uma matéria publicada pela Folha de São Paulo, que cita o livro “Não Diga que a Canção Está Perdida", escrito pelo jornalista Jotabê Medeiros e que será lançado pela Editora Todavia no próximo dia 1º.
No livro, Jotabê relata que Raul foi chamado para depor no Departamento de Ordem Policial e Social (o Dops), somente algumas semanas antes do escritor ser detido. Os documentos apresentados mostram que a polícia foi a casa do escritor no dia seguinte e prendeu sua namorada.
Além disso, na mesma semana, Paulo Coelho foi parado por militares e levado a uma sessão de tortura —que durou duas semanas —pouco depois de entrar em um taxi com Raul.
O tweet ganhou enorme repercussão e muitos usuários se solidarizaram com Paulo. Uma de suas seguidoras chegou a comentar “Raul Seixas CANCELADO” , mas o letrista respondeu: “Não faça isso. Eu vi os documentos que Jotabê me enviou, já tinha conversado com Raul a esse respeito (um dia que ele estava, digamos...) e águas passadas não movem moinhos”.
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