Três filhas de Malcolm X processaram a CIA, o FBI, a polícia de Nova York e outras entidades; ativista negro foi morto no ano de 1965
Giovanna Gomes Publicado em 16/11/2024, às 12h27
Três filhas do ativista negro Malcolm X, assassinado nos EUA em 1965, estão processando a CIA, o FBI, a polícia de Nova York e outras entidades, acusando-as de envolvimento no crime. O anúncio foi feito nesta sexta-feira, 15.
Segundo a família, as autoridades tinham conhecimento prévio do atentado e participaram de um suposto conluio para assassiná-lo, conforme relatado pela Associated Press.
De acordo com o portal UOL, a ação judicial também alega que promotores esconderam o envolvimento governamental no caso. Em 2021, dois homens condenados em 1966 pelo assassinato de Malcolm X foram exonerados, após uma reavaliação do caso. Um terceiro homem, que confessou o crime, já havia sido libertado em 2010. Durante o julgamento original, ele afirmou que os outros dois acusados eram inocentes.
O processo descreve uma "relação corrupta, ilegal e inconstitucional" entre as autoridades policiais. De acordo com a ação, a polícia de Nova York, em colaboração com agências federais, prendeu os seguranças de Malcolm X dias antes do assassinato, removendo-os do local para facilitar o ataque.
O advogado Ben Crump, que representa a família, criticou as ações das autoridades. "[Que as autoridades] aprendam sobre todos os atos covardes que foram cometidos por seus antecessores e tentem corrigir esses erros históricos", disse ele em entrevista coletiva, conforme reportado pela Associated Press.
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