Várias horas teriam se passado entre o momento em que o submarino parou de se comunicar e o começo dos esforços de resgate
Redação Publicado em 22/06/2023, às 12h29
Em entrevista ao Telegraph, Kathleen Cosnett, que é prima do bilionário Hamish Harding, um dos passageiros a bordo do submarino Titan, criticou a maneira como a OceanGate, empresa responsável pelo veículo marinho, lidou com o episódio.
Segundo a mulher, a demora entre o momento em que o submersível perdeu comunicação com a superfície e o início das operações de resgate teria sido muito grande.
Vale apontar que o último sinal enviado pelo Titan foi por volta de 9h45 da manhã no horário local, apenas uma hora e quarenta e cinco minutos após o início da viagem. Já a contatação da Guarda Costa dos EUA para reportar o desaparecimento do submarino apenas ocorreu às 17h40, oito horas mais tarde. O horário de previsão da volta do submersível à superfície, aliás, era às 16h.
É muito assustador. [Demorou] tanto para eles irem resgatá-los, é muito tempo. Eu teria pensado que três horas seria o mínimo", relatou Cosnett.
O submarino Titan desapareceu no último domingo, 18, durante uma expedição até os destroços do famoso Titanic, afundado em 1912.
Ele levava cinco tripulantes, o bilionário britânico Hamish Harding, o milionário paquistanês Shahzada Dawood e seu filho adolescente Sulaiman, o CEO da OceanGate, Stockton Rush, e um dos maiores pesquisadores a respeito do naufrágio, Paul-Henri Nargeolet.
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