'Eu sabia que ela não era Madeleine', diz detetive que ajudou Julia Faustyna

Em fevereiro deste ano, Julia Faustyna abalou a internet ao anunciar publicamente que acreditava ser, na verdade, Madeleine McCann, a criança britânica que foi sequestrada em 2007 durante uma viagem de seus pais a Portugal. 

O caso chegou a um fim recentemente através de um exame de DNA que confirmou a nacionalidade polonesa de Julia e revelou que ela realmente não era filha dos pais de McCann. Após o desdobramento, ela teria inclusive voltado a morar com seu pai. 

Durante seu processo de busca por respostas, Faustyna contou com a ajuda de uma médium e detetive particular, Fia Johansson, que concedeu uma entrevista ao The Mirror para comentar os eventos. 

O caso sempre foi muito delicado. Sempre acreditei que Madeleine está viva, mas, quando voei para a Polônia, sabia que Julia não era Madeleine", afirmou ela.

Problemas de saúde e família

A mulher ainda citou os problemas de saúde mental enfrentados por Faustyna — depressão, ansiedade e outros — como um fator que influenciou a situação.  

"Eu sabia de todos os distúrbios que Julia tinha. Ela era imatura e não conseguia reconhecer quem ela era", comentou a detetive.

Vale mencionar que, ao atuar como porta-voz da jovem no passado, Johansson afirmou ter "muitas evidências" de que a garota havia sido "traficada para a Polônia de outro país", e que "definitivamente não era filha biológica dos pais dela na Polônia", segundo repercutiu o portal Radar Online. 

Agora ela está com o pai, vou continuar conversando com ela. Acho que ela precisa ser protegida. A mãe é como um veneno na vida dela e ela poderia facilmente ter feito o teste de DNA. Os pais poderiam ter acalmado Julia. A mãe sabia que sua filha tinha problemas de saúde mental", concluiu Johansson na conversa recente com o The Mirror.