Condenado em 2011 o russo Anatoly Moskvin passou por uma audiência recentemente onde se recusou a pedir desculpas aos pais das crianças
Ingredi Brunato Publicado em 03/11/2020, às 15h19
Na semana passada, o historiador russo Anatoly Moskvin, que foi condenado em 2011 por violar os túmulos de 29 meninas, roubar seus cadáveres transformá-los em ‘bonecas humanas’, passou por uma nova audiência, em que se recusou a pedir desculpas às famílias das crianças.
"Não existem pais, na minha opinião. Eu não conheço nenhum deles. Além disso, eles enterraram suas filhas, e é aí que eu acredito que seus direitos sobre elas terminaram. Então, não, eu não pediria desculpas", declarou o preso.
Durante seu julgamento em 2011, foi determinado que Anatoly sofria de esquizofrenia, que poderia ser a razão por trás de seus atos macabros, que incluíam maquiar os cadáveres furtados, e vesti-los com diferentes roupas, meias e botas. O diagnóstico da doença mental levou à alteração de sua sentença, fazendo com que fosse mandado para uma instalação psiquiátrica em vez da prisão.
A audiência do russo tinha por objetivo pedir pela sua alta e, consequentemente, sua volta à sociedade. O historiador disse que queria sair para cuidar da mãe idosa e ver a nova namorada.
Todavia, sua negação em pedir desculpas aos pais das meninas que tiveram seus túmulos violados, entre outros fatores, levou o júri a decidir por um prolongamento da internação por mais seis meses. No passado, Anatoly foi professor universitário, além ter escrito diversos artigos na área de estudos celtas, que era sua especialização.
Trump promete visitar Springfield após espalhar falsa teoria sobre imigrantes
Descubra quem é a garotinha revoltada do "Xou da Xuxa"
Quando o Maníaco do Parque vai deixar a prisão?
Volta Priscila: Vitor Belfort diz que desaparecimento da irmã é um "enterro diário"
Restauração de templo egípcio revela inscrições antigas e cores originais
Composição desconhecida de Mozart é descoberta em biblioteca na Alemanha