Imagem ilustrativa de casal se beijando - Foto de Jupilu, via Pixabay
Beijo

Estudo revela que prática do beijo entre seres humanos existe há mais de 4 mil anos

Os pesquisadores encontraram registros que indicam a prática do beijo ainda na Antiguidade

Redação Publicado em 19/05/2023, às 15h53

O beijo é um símbolo mundialmente conhecido para representação do amor. Mas um estudo revelou que o ato tem sido uma prática feita pelos humanos há, ao menos, 4.500 anos, cerca de um milênio antes do que originalmente se era acreditado. Tais informações foram reveladas por um novo estudo publicado nesta sexta-feira, 19, pela revista Science.

Os pesquisadores informaram que a prática foi difundida na Antiguidade. No estudo, evidências foram apresentadas de que o "o beijo nos lábios foi documentado na antiga Mesopotâmia e no Egito" desde 2.500 a.C., segundo o portal O Globo.

Troels Pank Arboll, pesquisador, e Sophie Lund Rasmussen, sua coautora, começaram a examinar como a introdução do beijo na boca como expressão romântica poderia afetar a disseminação de doenças através dos anos. Rasmussen é bióloga da Universidade de Oxford e Arboll é assiriologista, especialista em estudos do antigo Oriente Próximo, na Universidade de Copenhague.

Ambos descobriram que os mais recentes estudos citavam uma fonte da Índia, datada de aproximadamente 1.500 a.C, como a mais antiga referência ao "beijo romântico-sexual". Arboll disse para a AFP: “Eu sabia que havia material mais antigo da antiga Mesopotâmia. Parece que a informação nunca foi adotada em outros campos”.

Referências

Os pesquisadores ainda informaram que encontraram poucas referências de beijos, mas que "há exemplos claros que ilustram que o beijo era considerado uma parte comum da intimidade romântica na antiguidade". Os textos ainda sugerem "que o beijo era algo que os casais faziam", mas também que "o beijo era considerado parte do desejo sexual de uma pessoa solteira apaixonada".

Esse estudo também traz uma diferença entre o "beijo amigável-parental" e "beijo romântico-sexual", já que o primeiro aparece onipresente em todos os tempos, por outro lado, o segundo "não é [culturalmente] universal", de acordo com os pesquisadores.

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