Pesquisadores alemães investigaram os restos de um bicho no Cazaquistão e chegaram na fascinante conclusão
Caio Tortamano Publicado em 15/07/2020, às 15h31
Ao sul do Cazaquistão, onde um dia a fundamental Rota da Seda se firmou, a revelação de um esqueleto quase completo de um gato apontou fraturas em sua perna, no entanto, por algum motivo, o animal curiosamente permaneceu vivo por um bom tempo.
A hipótese mais provável é de que humanos teriam cuidado do felino, o tornando um bicho de estimação há mais de mil anos. A doutora Ashleigh Harud, da Martin Luther University Halle-Wittenberg, na Alemanha, conduziu uma pesquisa e afirmou ser raro encontrar esqueletos completos de animais. Assim, seria outro indício de que as pessoas que o enterraram tinham algum tipo de apreço pelo animal.
Ao lado de arqueólogos de diferentes países e especialistas em DNA, análises em raio-x revelaram que o gato sofreu com inúmeras fraturas, mas sobreviveu. Observando os isótopos do animal, os pesquisadores identificaram que a dieta do bicho era rica em proteína quando comparada com a de outros gatos da época, indicando que deveria ser alimentado por humanos.
Esse cuidado com animais sem um propósito utilitário específico — cachorros, por exemplo, vigiavam o gado — revelam mudanças culturais.
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