Sem espaço para primeiros socorros em barco, o fragmento da embarcação serviu de boia enquanto aguardava resgate
Wallacy Ferrari Publicado em 10/01/2022, às 14h00
O trágico desmoronamento em Capitólio, no sul de Minas Gerais, já têm 10 mortes confirmadas após a queda da rocha atingir algumas das lanchas que se aproximavam do cânion. Contudo, para algumas famílias que visitavam o local, os ferimentos causados pelo episódio foram minimizados pela mobilização dos barcos ao redor.
Foi o caso da enfermeira Jane Freitas, que estava em uma das lanchas e tornou-se responsável por prestar os primeiros socorros em algumas das crianças presentes no local, levando parte através do barco que ocupava e até mesmo em cima de um dos pedaços de uma lancha destruída, usando a estrutura como uma espécie de boia.
A gente colocou algumas vítimas dentro da nossa lancha, não deu para colocar muitas pessoas, porque a capacidade já estava no limite. E aí a gente colocou três crianças e seguiu para o restaurante flutuante para levar essas crianças para ajudar elas", narrou ela.
"E chegando lá a gente já colocou um menino que parecia ter uma fratura na perna, e as colegas que estavam comigo saíram para procurar material para estancar sangramento, imobilizar a perna do garoto”, disse Jane, em entrevista ao Fantástico, na TV Globo.
Nove das dez vítimas fatais da tragédia já foram identificadas pela Polícia Civil do estado. O número de feridos pelo inesperado incidente gira em torno das 32 pessoas, segundo o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais.
Descubra quem é a garotinha revoltada do "Xou da Xuxa"
Quando o Maníaco do Parque vai deixar a prisão?
Volta Priscila: Vitor Belfort diz que desaparecimento da irmã é um "enterro diário"
Restauração de templo egípcio revela inscrições antigas e cores originais
Composição desconhecida de Mozart é descoberta em biblioteca na Alemanha
Suécia: Para evitar brincadeiras, crianças entrarão um ano mais cedo na escola