Nesta edição da prova, menos participantes conseguiram habilitar-se para prestar o exame gratuitamente
Ingredi Brunato, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 02/09/2021, às 15h36
Segundo divulgado pela Folha nesta quinta-feira, 2, o Enem 2021 contará com uma quantidade de candidatos negros, pardos e indígenas que é inferior às registradas nos últimos dez anos do vestibular.
Outra redução observada foi no número de inscritos em geral: enquanto em outros anos até 8,7 milhões de brasileiros realizaram o exame, neste ano só 3,1 milhões se inscreveram. Esse dado é o mais baixo dos últimos 14 anos.
Um dos grandes motivos para essa queda de participação, ainda de acordo com as informações divulgadas pelo veículo, deve-se à regra que tira a isenção de taxa para aqueles que faltaram na edição anterior da prova e não ofereceram justificativa.
O Enem 2020, infelizmente, teve uma quantidade recordista de ausências, resultado dos problemas ocasionados pela pandemia.
Inclusive, no período em que o vestibular foi aplicado, o Brasil passava por um de seus piores meses em relação às mortes e infecções diárias. Assim, a persistência desta norma, que chegou a ser discutida no Supremo Tribunal Federal, prejudicou muitos.
A isenção de taxa é um mecanismo que permite aos estudantes que vem de famílias com até 1,5 salários-mínimos de renda mensal não serem obrigados a pagar para realizar a prova.
Neste ano, houve menos desses participantes, uma tendência contrária à que vinha ocorrendo desde 2009, que mostrava o aumento da participação de alunos de classes mais baixas no importante vestibular.
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