O rapper Diddy - Getty Images
Diddy

Em novo processo, Diddy é acusado de ter drogado, abusado e engravidado mulher

Novo processo foi registrado nesta sexta-feira, 27, na Suprema Corte de Nova York; vítima é uma moradora da Flórida que teria sofrido anos de abuso

Giovanna Gomes Publicado em 28/09/2024, às 11h30

Uma nova denúncia foi apresentada contra o rapper Sean "Diddy" Combs, desta vez por uma mulher da Flórida, que o acusa de tê-la drogado, abusado sexualmente, engravidado e intimidado ao longo de quatro anos. O processo, registrado em 27 de setembro de 2024 na Suprema Corte de Nova York, identifica a vítima sob o pseudônimo de Jane Doe, utilizado para proteger sua identidade.

De acordo com Jane Doe, os abusos começaram no final de 2020 e continuam até o momento. Ela busca indenização pelos danos sofridos, incluindo crises de ansiedade e depressão, e optou por manter seu nome em sigilo para evitar maior exposição e sofrimento emocional.

De acordo com o portal Rolling Stone, em uma das acusações, Jane relata que, em julho de 2022, foi levada à casa de Diddy, em Los Angeles, onde ele a teria forçado a ingerir cetamina, uma droga sedativa. Pouco depois, ela descobriu que estava grávida e foi pressionada por uma pessoa próxima ao rapper a realizar um aborto. Ela acabou sofrendo um aborto espontâneo e, após esse evento, cortou o contato com Diddy por três meses.

No entanto, Jane afirma que, no final de 2022, o rapper voltou a pressioná-la para acompanhá-lo em viagens, em um ciclo de abuso que se estendeu até julho de 2024. Durante essas viagens, ela diz que Diddy a forçava a incluir outras pessoas nas relações sexuais e gravava tudo sem seu consentimento.

Além disso, a americana relata que era frequentemente drogada e, ao acordar, encontrava hematomas e outros ferimentos pelo corpo.

Obrigada a viajar

A mulher também alega que, desde 2021, Diddy a obrigava a viajar, muitas vezes enviando motoristas para buscá-la sem seu consentimento. Em um dos episódios, ocorrido em abril de 2022, Jane diz que foi forçada a ter relações sexuais com o rapper em sua casa, em Los Angeles.

Além dessa denúncia, outro processo foi aberto em 25 de setembro por Thalia Graves, que acusa Diddy e seu segurança de tê-la drogado, estuprado e gravado o ataque em 2001. Até o momento, os advogados de Diddy não se pronunciaram sobre as acusações.

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