O cantor Erasmo Carlos não foi o único artista a ser vaiado, mas foi o mais perceptível
Redação Publicado em 22/11/2022, às 19h18
O cantor Erasmo Carlos, que faleceu hoje, 22, aos 81 anos, foi um grande nome do rock brasileiro, mas também foi dono de um marco histórico peculiar. No primeiro Rock in Rio, em 1985, o artista foi vaiado, e tudo isso se deu devido a um erro de programação da parte do evento.
O famoso “Tremendão” foi escalado para subir ao palco do festival em 11 de janeiro, quando Whitesnake, Iron Maiden e Queen iriam se apresentar. A programação é bem diferente do perfil musical de Erasmo, como prova, a noite ficou conhecida posteriormente como “noite do heavy metal”.
Ainda que a relação dele com a Jovem Guarda já tivesse sido superada e Carlos já tivesse se ajustado à posição de pioneiro do rock no país, o perfil do cantor causou grande estranhamento com parte do público que foi ao festival.
Durante o show dele, então, um grupo de pessoas começou a vaiar Erasmo. O cantor era o último brasileiro a tocar antes dos nomes internacionais, antecedendo Whitesnake.
Lançado pelo Globoplay no ano passado, o documentário ‘Erasmo 80’ mostrou o artista relembrando o caso e comentando que a atmosfera do festival era muito pesada. "Ninguém sabia que existiam tribos [de metaleiros] naquela ocasião. Foi um erro da produção e dos artistas, de reunir todos os gostos num dia só", confessou o cantor.
Segundo a Folha de S. Paulo, Erasmo não foi o único a ser vaiado naquele ano. No horário anterior, Ney Matogrosso também desagradou o público com seu show performático, mas superou as vaias com o instrumental.
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