Em 2012, Eike Batista era o sétimo homem mais rico do mundo — de lá para cá, contudo, sua fortuna despencou
Redação Publicado em 24/07/2022, às 17h00
Eike Batista da Silva iniciou sua escalada financeira nos anos 80, investindo na mineração do ouro da Amazônia através de uma empresa fundada com dinheiro emprestado.
Até ali, o jovem brasileiro, que era filho de um político, havia iniciado um curso de engenharia na Amazônia, mas precisou trancar, e sua outra experiência profissional era através da venda de seguros em porta e porta.
Segundo relatado por Batista, contudo, ele foi capaz de transformar o empréstimo inicial de 500 mil reais em 6 milhões no decorrer de um ano e meio, conforme repercutido pelo portal do g1 em uma matéria de 2017.
O empresário começou a expandir seus negócios, fundando companhias dedicadas aos ramos à exploração do petróleo e do gás, assim como outras que providenciavam serviços de energia e de logística.
Em 2008, Eike estava na 142ª posição da lista da Forbes de indivíduos mais ricos do mundo, com 6 bilhões de dólares, e, em quatro anos, alcançaria seu auge, sendo considerado um exemplo e uma inspiração para outros empresários através do Brasil.
2012 foi um bom ano para Eike Batista, um empresário nascido em Minas Gerais que, na época, havia acabado de alcançar a sétima posição da lista de bilionários da Forbes, com um patrimônio que alcançava 30 bilhões de dólares.
Mal sabia o mineiro que aquele era seu auge, e dali para frente, sua fortuna, que era majoritariamente especulativa, iria despencar. Boatos a respeito de seus supostos endividamentos, por exemplo, causaram a desvalorização das ações de suas empresas, de acordo com informações relembradas por uma matéria recente do Valor Econômico.
O principal problema, todavia, foi o fato do ricaço ter apostado em poços de petróleo que não se mostraram tão lucrativos quanto o esperado. Neste contexto, as promessas que sua petroleira OGX havia feito aos investidores foram frustradas, abalando sua moral no mercado internacional.
Em 2013, Batista já não era bilionário, e ainda havia entrado na mira da Operação Lava Jato, que em 2017 o decretou culpado de pagar uma propina de 16,5 milhões de reais para Sérgio Cabral na época em que o político era governador do Rio de Janeiro.
Para seu azar, ele se encontrava fora do país no momento em que a sentença foi emitida, de forma que foi considerado um criminoso foragido, entrando por um dia para a lista de procurados da Interpol (Organização Internacional de Polícia Criminal).
De lá para cá, Eike já recebeu nada menos que três condenações, acabando duas vezes atrás das grades, e várias de suas empresas multimilionárias foram à falência. Seu envolvimento mais recente com a Justiça, ocorrido em 2020, veio na forma de uma acusação de manipulação do mercado financeiro através da disseminação de informações enganosas.
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