Uma doença de origem desconhecida causou a morte de 143 pessoas em novembro na província de Kwango, no sudoeste da República Democrática do Congo
Redação Publicado em 03/12/2024, às 09h32
Uma doença de origem ainda desconhecida causou a morte de 143 pessoas em novembro na província de Kwango, no sudoeste da República Democrática do Congo, informaram autoridades locais à Reuters.
Segundo Remy Saki, vice-governador da província, e Apollinaire Yumba, ministro da Saúde local, os infectados apresentaram sintomas semelhantes aos da gripe, como febre alta e fortes dores de cabeça. Para investigar o surto, uma equipe médica foi enviada à zona de saúde de Panzi com o objetivo de coletar amostras e identificar a doença.
Cephorien Manzanza, líder da sociedade civil, ressaltou que a situação é alarmante devido ao aumento constante no número de casos. Ele também apontou dificuldades no fornecimento de medicamentos em áreas rurais como Panzi, onde muitos doentes acabam morrendo em casa por falta de atendimento.
Um epidemiologista local disse à Reuters que mulheres e crianças estão entre os grupos mais atingidos. A Organização Mundial da Saúde (OMS), por sua vez, foi notificada sobre o surto na semana passada. Em resposta, um porta-voz da entidade disse que a agência está colaborando com o Ministério da Saúde Pública do Congo para aprofundar as investigações.
A República Democrática do Congo está no epicentro da atual epidemia de mpox que atinge a África, destacando-se como o país mais severamente afetado pela doença. O vírus, que já causou mais de 46 mil casos suspeitos e mais de mil mortes no continente apenas neste ano, segundo comunicado da Organização Mundial da Saúde (OMS).
A OMS declarou o surto como uma emergência de saúde pública de interesse internacional em agosto, após o rápido aumento de casos de uma nova forma de mpox, que se espalhou do Congo para países vizinhos. Desde então, a propagação geográfica e os desafios na resposta coordenada entre as nações têm sido motivo de preocupação global.
A infecção viral, transmitida principalmente por contato próximo, provoca sintomas semelhantes aos da gripe e lesões cutâneas com pus. Embora, em muitos casos, a doença seja considerada leve, ela pode evoluir para quadros graves e até fatais, como evidenciado pelos números alarmantes no Congo.
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