Escola Colmeia Mágica - Reprodução/ Canal TV Record
Brasil

Diretora de escola acusada de maus-tratos e tortura infantil se entrega

O caso aconteceu em um colégio particular de São Paulo; entenda

Alan de Oliveira | @baco.deoli sob supervisão de Penélope Coelho Publicado em 29/04/2022, às 08h32

Após dois meses de denúncias na escola particular "Colmeia Mágica", que fica localizada na região de Itaquaquecetuba — São Paulo, a diretora, acusada de maus-tratos e torturas contra crianças, entregou-se no DP Central da região, na noite da última quinta-feira, 28.

Roberta Regina Rossi Serme, de 40 anos, chegou a ser classificada como foragida pela polícia local. Ela deverá ser transferida para a Penitenciária Feminina de Tremembé. No mesmo local, está a sua irmã e pedagoga, Fernanda Carolina Rossi Serme.

Fernanda foi detida na casa de um dos seus parentes, na última segunda-feira, 25, em Mogi das Cruzes. As professoras e a auxiliar de limpeza Solange da Silva Hernandez, 55 anos, estão sendo investigadas por suspeitas de maus-tratos, com castigos severos aos alunos que não queriam se alimentar ou choravam.

Entenda o caso

Um vídeo de bebês amarrados por diversos lençóis e chorando, começou a viralizar nas redes sociais. Eles estão com os braços imobilizados, como se fosse uma camisa de força e logo após, outras imagens começaram a ser compartilhadas por responsáveis, contra Roberta.

O caso chegou ao Ministério Público que de imediato pediu prisão preventiva, alegando que os depoimentos e imagens mostravam “intensos sofrimentos físicos e psicológicos”. Porém, sem a pedagoga acatar a decisão, o mandato expirou na sexta-feira passada, 22.

Segundo a polícia, durante a interrogação, ela negou qualquer ato e disse que o vídeo poderia ter sido feito por algum funcionários querendo acabar com sua carreira. Depois disso, ela planejou fugir do estado, além de tirar tudo dos armários escolares que tivesse conexão com o crime, segundo apuração do portal g1.

A escola particular 'Colmeia Mágica' volta seus ensinos para crianças de 0 até 5 anos de idade. Em março começaram a circular os primeiros vídeos que revoltaram não só os responsáveis pelas crianças, mas, também toda a população local. 

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