Diretor de 'Avatar' brigou com produtora para ter filme lançado do seu jeito

O filme Avatar cativou a atenção de espectadores no ano de 2009 ao levar multidões aos cinemas para acompanhar a mais nova obra de James Cameron, anteriormente aclamado por Titanic (1997). Além de elogiado, tratava-se da obra mais cara já feita na história do cinema, alavancando a publicidade do filme.

Contudo, se engana que esse valor, alcançado devido ao grande número de efeitos gráficos computadorizados, era pretendido pela produtora do filme. Do contrário, o diretor revelou que os executivos preferiam um filme mais curto do que as massivas 2h41 de duração, além de solicitar menos personagens voando simultaneamente na tela.

Em entrevista ao jornal norte-americano The New York Times, ele revelou que teve de manter rigidez em relação aos interesses criativos da produção, usando como argumento a aceitação do público nas exibições de teste: "Bem, acontece que foi isso que o público mais amou, em termos de nossa pesquisa de boca de urna e coleta de dados".

Pagando a produção

Mesmo com a sugestão, decidiu que o filme se manteria conforme planejado ao notas o lucro que proporcionou a empresa: "E esse é um lugar onde eu apenas desenhei uma linha na areia e disse: ‘Quer saber? Eu fiz Titanic. Este prédio no qual estamos nos reunindo agora, esse novo complexo de meio bilhão de dólares no seu terreno? Titanic pagou por isso, então eu posso fazer isso'".