Arqueólogos desenterram o maior observatório astronômico do século 6 a.C., revelando a sofisticação científica dos egípcios
Gabriel Marin de Oliveira, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 28/08/2024, às 21h30
Uma missão arqueológica no Egito revelou o que pode ser o primeiro e maior observatório astronômico do século 6 a.C., mudando como compreendemos a ciência no Antigo Egito.
Localizado no Templo de Buto, em Tell el-Fara’in, província de Kafr El Sheikh, a cerca de 130 quilômetros de Cairo, o observatório ocupava uma área de aproximadamente 850 metros quadrados e possuía instrumentos e murais que demonstram o profundo conhecimento astronômico dos egípcios da época.
Construído com tijolos de barro, o edifício era usado para observar e registrar movimentos celestes, como os do Sol e das estrelas. A descoberta confirma que os antigos egípcios já possuíam a capacidade de estabelecer um calendário solar preciso, além de determinar datas importantes para rituais religiosos, coroações de reis e o início do ano agrícola.
O Ministério de Turismo e Antiguidades do Egito anunciou na última sexta-feira, 23, que a equipe arqueológica encontrou cinco grandes salas de tijolos, que provavelmente eram utilizadas para armazenar ferramentas astronômicas, além de outras quatro pequenas salas e uma sala de pedra identificada como a torre do observatório.
Entre os artefatos encontrados, destaca-se um relógio de sol de pedra inclinado, também conhecido como relógio de sombra, uma ferramenta avançada para medir o tempo na antiguidade.
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