Em julho do ano passado, país viveu a maior onda de manifestações desde a Revolução de 1959
Fabio Previdelli Publicado em 23/06/2022, às 17h17
Na última quarta-feira, 22, a Procuradoria-geral de Cuba informou que os tribunais do país sentenciaram outras 74 pessoas que participaram de protestos contra o governo em julho do ano passado. Agora, o número de condenados chegou a 488; além do mais, duas pessoas foram absolvidas.
Desta parcela mais recente, 56 deles foram condenados a penas entre 10 e 18 anos de prisão; já os restantes (18) tiveram suas sentenças convertidas em prestação de serviços comunitários. Segundo noticiou a AFP, o órgão entendeu que os condenados “atentaram contra a ordem constitucional e a estabilidade de nosso Estado socialista”.
Conforme relatou a equipe do site do Aventuras na História na época, entre os dias 11 e 12 de junho de 2021, milhares de pessoas foram às ruas, em Cuba, para protestar contra o Governo.
Com gritos como “liberdade” e “abaixo a ditadura”, cubanos mostraram sua insatisfação contra a crise que o país vivia e as restrições impostas para impedir a disseminação do novo coronavírus.
Além disso, o governo também foi criticado por negligência em ambos os casos. Segundo as autoridades, as manifestações, as maiores desde a Revolução de 1959, foram organizadas pelo governo norte-americano.
Desde então, o governo cubano passou a prender e julgar os envolvidos no ato. Por fim, diz a APF, em maio deste ano, o Parlamento aprovou um novo Código Penal para punições mais rigorosas para quem tiver "participação em atividades subversivas".
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