Segundo estudo do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas, grupo pode sofrer efeitos da chamada Covid longa
Fabio Previdelli Publicado em 26/01/2022, às 17h30
Segundo estudo do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas de São Paulo, publicado no Clinics Journal, cerca de quatro em cada dez crianças, 43% ao certo, sofrem com efeitos prolongados da Covid-19 nas 12 semanas seguintes às datas em que foram infectadas.
Com os resultados, constatou-se que o grupo, assim como adultos, pode sofrer com os chamados efeitos da Covid longa. Para chegar a essa conclusão, o HC acompanhou, durante quatro meses, em média, um grupo de 53 crianças e adolescentes, pertencentes à faixa etária entre 8 e 18 anos.
Entre elas, 43% manifestaram sintomas da enfermidade semanas após o contágio, como dores de cabeça (em 19% dos casos); cansaço (9%) e dispneia (8%). Dificuldade de concentração e dores musculares nas articulações também foram relatadas em 4% dos casos.
Além do mais, um quarto do grupo continuou apresentando al menos um desses sintomas após 12 semanas de quando receberam o diagnóstico positivo. O estudo também observou um grupo de controle, composto por crianças que não haviam sido infectadas.
Esses sintomas trazem grande impacto na qualidade de vida dessas crianças e prejuízos escolares, já que existe um déficit de concentração", explica o pediatra e coordenador da UTI do Instituto da Criança e do Adolescente do HC, Artur Delgado, à Folha de S. Paulo.
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