Cerca de 780 mil pessoas foram forçadas a trabalhar durante a ocupação japonesa na Coreia do Sul
Giovanna Gomes Publicado em 06/03/2023, às 09h50
O governo da Coreia do Sul anunciou nesta segunda-feira, 6, um plano para indenizar em torno de 780 mil pessoas que foram vítimas de trabalho forçado no Japão durante a ocupação japonesa. O período ocorreu entre os anos de 1910 e 1945.
Conforme afirmaram as autoridades, uma fundação local deve ficar encarregada de aceitar as doações das grandes companhias sul-coreanas que, no passado, se beneficiaram de indenizações pagas pelo Japão.
Como explicou a agência de notícias RFI, a decisão foi criticada pelas organizações de defesa de 15 das vítimas, que exigem que duas empresas japonesas peçam desculpas públicas e realizem contribuições diretas às vítimas.
De acordo com o ministro das Relações Exteriores, Park Jin, o governo atual tem a prioridade de melhorar a relação do país com o Japão.
"Espero que possamos trabalhar juntos para superar nossa história e desenvolver uma relação que vise o futuro, baseada na reconciliação, boa vontade e cooperação", disse o político.
Segundo a fonte, o ministro ainda declarou esperar que Tóquio "responda positivamente à decisão", com "contribuições voluntárias de empresas acompanhadas de desculpas por tudo o que aconteceu".
Conforme apontou o governo sul-coreano, também é importante lembrar que cerca de 200 mil mulheres de diferentes nacionalidades asiáticas foram obrigadas a se prostituir durante a Segunda Guerra Mundial.
De acordo com Jin, "a cooperação entre a Coreia e o Japão é muito importante em todos os setores da diplomacia, da economia e da segurança, principalmente levando em conta o contexto atual e com a grave situação internacional e a crise mundial".
O projeto de indenização é nossa chance de criar uma nova história para a Coreia e o Japão, superando conflitos e divergências", declarou o ministro.
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