No próximo mês de fevereiro, um grupo de viajantes da Rússia se tornará o primeiro grupo de turistas a entrar no país desde 2020
Redação Publicado em 12/01/2024, às 16h53
No início de 2020, a Coreia do Norte fechou as suas fronteiras para a entrada de turistas, em razão da pandemia da Covid-19. Agora, cerca de quatro anos depois, o país liderado por Kim Jong-un irá receber sua primeira leva de visitantes: um grupo de turistas da Rússia.
A viagem, divulgada por uma agência de turismo sediada em na cidade russa de Vladivostok, foi estabelecida quando o governador de Primorsky Krai, cidade do estremo leste da Rússia que faz fronteira com a Coreia do Norte, esteve em Pyongyang no último mês de dezembro. A informação foi confirmada nesta semana pelo governo regional via uma postagem no Telegram.
Conforme repercutido pela CNN Brasil, a excursão de quatro dias terá início em 9 de fevereiro, com um itinerário que inclui paradas em Pyongyang e em uma estação de esqui. No entanto, é importante ressaltar que o país não reabriu totalmente para a entrada de estrangeiros.
É um bom sinal, mas eu hesitaria em dizer que isso, necessariamente, levará a uma abertura mais ampla devido às circunstâncias especiais dessa única viagem. Mas, considerando que não há turistas há mais de quatro anos, qualquer viagem de turismo pode ser vista como um passo positivo.”, explicou Simon Cockerell, gerente da agência chinesa Koryo Tours, que não está envolvida com a viagem.
Em setembro de 2023, o presidente russo, Vladimir Putin, e o líder da Coreia do Norte, Kim Jong Un, se comprometeram a aprofundar as relações econômicas, militares e políticas entre os dois países durante uma cúpula.
Apesar das sanções internacionais estabelecidas pelo Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), que limitam os negócios com a Coreia do Norte em razão de seus programas de armas nucleares e mísseis balísticos, o turismo no país não é afetado.
Em 2019, somente turistas chineses proporcionaram ao país cerca de 175 milhões de dólares em receita extra, algo de grande benefício para a Coreia do Norte, que sofre com falta de recursos financeiros. Os números foram divulgados em um levantamento da rede NK News, com sede em Seul.
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