Grupo Heilung traz à tona o enigmático Hino a Nikkal com uma interpretação contemporânea da música mais antiga do mundo, de 3.400 anos
Gabriel Marin de Oliveira Publicado em 30/07/2024, às 15h28
Um dos marcos mais significativos da longa história da música é o Hino a Nikkal, a composição musical mais antiga conhecida, datada de 3.400 anos. Recentemente, o grupo de folk germânico-nórdico Heilung reviveu essa obra milenar.
Descoberto na década de 1950 durante escavações no Palácio Real de Ugarit, no atual norte da Síria, o Hino a Nikkal foi encontrado ao lado de outras tábuas com hinos hurritas incompletos. Esculpido em uma tábua de argila, apresenta letras, notação musical e instruções de afinação para uma lira babilônica.
Apesar de ser uma composição completa, a interpretação exata da música tem sido um desafio devido ao mistério que ainda envolve a língua hurrita.
Formado em 2014 pelo instrumentista e produtor Christopher Juul, a vocalista Maria Franz e Kai Uwe Faust, o grupo Heilung tem se dedicado a ressuscitar músicas das eras Viking, da Idade do Ferro e da Idade do Bronze.
Recentemente, o Heilung incluiu uma interpretação do Hino a Nikkal. Para recriar a melodia, o grupo baseou-se em um artigo acadêmico de 1984, que apresentava uma análise da teoria musical antiga.
O resultado é uma fusão entre a antiguidade e a modernidade, proporcionando uma nova vida à obra que homenageia Nikkal, a deusa esposa do Deus da Lua, adorada no antigo Oriente Médio.
A recriação do Hino a Nikkal pela Heilung não foi uma tarefa fácil. A compreensão parcial da língua hurrita e a necessidade de interpretar as instruções de afinação antigas representaram desafios significativos.
*Sob supervisão;
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