O vigilante Sidinei de Souza Santos Junior usou folha de ponto e registros em transportes desde 2008 para provar sua inocência
Redação Publicado em 25/08/2022, às 17h49
Após responder a um processo de assalto à mão armada durante 13 anos, aguardando o veredito inclusive em regime fechado, um vigilante identificado como Sidinei de Souza Santos Junior foi inocentado após a Justiça concluir que o homem nada tinha a ver com o crime que foi relacionado.
Na época do episódio, em abril de 2008, a acusação estava embasada unicamente em um reconhecimento cujas características fisionômicas apontaram compatibilidade.
Chegou a ser condenado a 6 anos e meio de prisão e cumpriu parte da pena em Bangu após 13 anos de processo, mas decidiu continuar tentando provar sua inocência, ficando preso até junho deste ano.
De acordo com o portal de notícias G1, diversos recursos foram solicitados até que a Defensoria Pública entrou com um pedido de revisão criminal, levando em conta a ausência de provas do acusado.
O desembargador responsável pela revisão, por sua vez, avaliou que o Ministério Público não cumpriu o dever de comprovar a autoria.
Sidinei conseguiu comprovar que ele não estava no local onde ocorreu o assalto, apresentando uma folha de ponto em horários próximos, além de um registro de que Sidinei esteve em um transporte público municipal pouco antes.
Em entrevista ao mesmo veículo, ele comemorou a decisão: “Eu tenho a agradecer a Deus também que eu estava indo trabalhar e estava na minha rota. E se eu tivesse em outro local? E se fosse sábado, não tivesse trabalhando, como seria, como eu conseguiria provar? [...] Era um passarinho que tava ali preso e não conseguia sair”, acrescentou.
Descubra quem é a garotinha revoltada do "Xou da Xuxa"
Quando o Maníaco do Parque vai deixar a prisão?
Volta Priscila: Vitor Belfort diz que desaparecimento da irmã é um "enterro diário"
Restauração de templo egípcio revela inscrições antigas e cores originais
Composição desconhecida de Mozart é descoberta em biblioteca na Alemanha
Suécia: Para evitar brincadeiras, crianças entrarão um ano mais cedo na escola