Imagem ilustrativa de alzheimer - Foto de Tumisu, via Pixabay
Alzheimer

Cientistas descobrem maneira mais eficaz de prevenir a demência associada ao Alzheimer

A doença de Alzheimer não possui cura, mas seus sintomas poderão ser evitados no futuro

Redação Publicado em 26/08/2022, às 16h36

Pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade de Washington em St. Louis, nos Estados Unidos, realizaram um estudo recente em que apontam um caminho novo para prevenir a demência que o Alzheimer causa.

Tais especialistas identificaram uma maneira de eliminar resíduos da proteína chamada beta-amiloide, que quando acumulada se torna o passo inicial para o desenvolvimento do Alzheimer, o processo foi realizado em camundongos e obteve maior eficiência, inicialmente.

Os cientistas afirmaram que tal estratégia pode também ser eficaz para o tratamento de outras doenças neurodegenerativas, que são caracterizadas pelo acúmulo de proteínas tóxicas, como a doença de Parkinson, por exemplo.

O estudo publicado no periódico científico Brain revelou que os cientistas analisaram o processo de sintetização de diferentes proteínas no organismo. A forma longa da proteína aquaporina 4 se comportava de forma diferente no cérebro, que se localiza em uma espécie de célula de suporte que ajuda a manter a barreira entre o corpo e o cérebro, os astrócidos.

O estudo

A partir da ideia de que o aumento na quantidade de aquaporina 4 estendida poderia aumentar a eliminação de resíduos, Darshan Sapkota, pesquisador e professor da Universidade do Texas conseguiu rastrear 2.560 compostos com capacidade de aumentar a leitura do gene de tal proteína.

Dois foram encontrados, segundo a CNN, apigenina e sulfaquinoxalina. Após os animais terem recebido os tratamentos experimentais, os resultados indicaram que aqueles que foram tratados com apigenina ou sulfaquinoxalina eliminaram beta-amiloide significativamente mais rápido do que aqueles tratados com qualquer uma das duas substâncias inativas.

O cientista John Cirrito, que participou do estudo, porém, alerta que o consumo de grandes quantidades de apigenina para tratar a doença não é recomendável.

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