Uso do capacete que lê mentes - Universidade de Tecnologia Sydney
Tecnologia

Cientistas criam primeiro capacete que 'lê mentes'

Desenvolvido por pesquisadores da Universidade de Tecnologia Sydney, tecnologia revolucionária transforma pensamentos em palavras; entenda!

Fabio Previdelli Publicado em 13/12/2023, às 11h34

Pesquisadores da Universidade de Tecnologia Sydney, na Austrália, desenvolveram a primeira Inteligência Artificial de leitura de mentes do mundo. A tecnologia é capaz de traduzir ondas cerebrais em texto legível. 

+ Mistérios da arqueologia poderão ser decifrados pela Inteligência Artificial

Para isso, é simples: basta a pessoa colocar um capacete coberto com sensores — que serão responsáveis por analisar atividades elétricas específicas no cérebro; desta forma, transformando o que seu usuário pensa em palavras

A tecnologia inovadora ainda promete revolucionar o atendimento médico, afinal, os pesquisadores Universidade de Tecnologia Sydney propõem que ela possa ser utilizada por pacientes que ficaram mudos ou sofreram com um acidente vascular cerebral e paralisia — o que facilitaria o cuidado médico. 

Leitor de mentes

Num vídeo de demonstração do capacete leitor de mentes, um sujeito pensa em uma frase mostrada em uma tela; logo depois, o mostrador revela o modelo que a IA decodificou — com os resultados muito próximos do original. 

Além do uso no atendimento médico, os especialistas acreditam que a inovação permitirá o controle contínuo de dispositivos como membros biônicos e robôs; permitindo que seus usuários o controlem com mais facilidade — apenas pensando neles. 

"É o primeiro a incorporar técnicas de codificação discreta no processo de tradução cérebro-texto, introduzindo uma abordagem inovadora à decodificação neural", disse o professor CT Lin, conforme repercutido pelo Daily Mail. 

A integração com grandes modelos de linguagem também está abrindo novas fronteiras na neurociência e na IA", continuou.

A tecnologia anterior para traduzir sinais cerebrais em linguagem exigia cirurgia para implantar elétrodos no cérebro, como o Neuralink de Elon Musk; ou digitalização num aparelho de ressonância magnética, o que é significativamente caro e difícil de usar na vida cotidiana. Atualmente, a equipe apontou que a precisão da tradução está em torno de 40% e mantém o trabalho para aumentá-la para 90%.

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