Os curiosos restos mortais desse indivíduo do século 18 foram encontrados muito próximos a um enterramento de uma toninha ainda mais antiga
André Nogueira Publicado em 05/02/2020, às 11h06
Arqueólogos analisam o que seria o esqueleto de um marinheiro britânico do século 18, encontrado numa pequena ilha em Guernsey, bailiado britânico, no Canal da Mancha. Desenterrado na ilheta de Chapelle Dom Hue em 2018, ele estava ao lado de uma toninha (mamífero aquático) descoberto recentemente, que teria sido enterrada no século 15.
O esqueleto "não estava na melhor forma", disse o arqueólogo Phil de Jersey à BBC. "Mas depois de 250 anos, o que você espera? Um dos problemas que sempre temos com corpos desenterrados em Guernsey é que nosso solo é muito ácido, então os ossos são devorados muito rapidamente”.
Através da verificação de botões de couro encontrados junto aos restos, o pesquisador revelou que a principal hipótese é a de que o cadáver foi enterrado na década de 1760, indicando que o indivíduo era membro da Marinha Real.
O esqueleto instiga pela ausência de uma das mãos e alguns dedos, o que pode significar que o corpo pairou em deriva por um tempo: “esses são os pedaços que podem ter sido mordiscados, podem ter sido pegos por peixes e caranguejos, ou qualquer outra coisa”, comenta de Jersey.
O arqueólogo já tem planos para analisar a arcada dentária do indivíduo, podendo revelar sua verdadeira origem através dos hábitos alimentares. "Se os dentes forem franceses ou espanhóis, todas as minhas teorias sobre ele ser um marinheiro da Marinha Real terão de ir embora pela janela", disse ele.
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