A audiência de instrução e julgamento do crime que chocou o Brasil continuará nesta terça-feira, 14
Redação Publicado em 14/12/2021, às 10h14
Na manhã desta terça-feira, 14, tem início a segunda etapa da audiência e julgamento do caso do menino Henry Borel, morto aos 4 anos de idade, em março deste ano.
A denúncia aponta que a criança foi vítima de tortura cometida pelo próprio padrasto, o ex-vereador e médico Dr. Jairinho.
A mãe do garoto, Monique Medeiros, também é acusada de envolvimento no caso, por homicídio triplamente qualificado, tortura e coação de testemunhas.
De acordo com informações publicadas pelo portal de notícias g1, hoje, na 2ª Vara Criminal da Capital do Rio de Janeiro, serão ouvidas as primeiras testemunhas de defesa dos réus.
Entre os convocados de Jairinho estão: seu filho mais velho, uma ex-mulher e mãe de seu filho e também o conselheiro do Tribunal de Contas do Município do RJ, Thiago Kwiatkowski Ribeiro.
Já no lado de Monique, entre as testemunhas de defesa estão: sua mãe e irmão, além de uma ex-babá do menino e também uma médica pediatra. Esses depoimentos devem ficar para quarta-feira, 15.
Dessa vez, tanto Monique quanto Jairinho estarão presentes na audiência, diferente do que aconteceu em outubro, na primeira etapa do processo, quando o ex-vereador participou somente por videoconferência.
No domingo de 7 de março de 2021, o engenheiro Leniel Borel deixou seu filho Henry na casa da mãe do garoto, sua ex-esposa Monique. Segundo a mulher, via UOL, o menino teria chegado cansado, pedindo para dormir na cama que ela dividia com Jairinho.
Por volta das 3h30 da madrugada, o casal foi verificar o pequeno e acabou encontrando Henry no chão, já desacordado. Monique e o vereador levaram o garoto às pressas para o hospital, enquanto avisavam Leniel que, desconfiado, abriu um Boletim de Ocorrência.
O caso começou a ser investigado no mesmo dia e, até hoje, a polícia já ouviu cerca de 18 testemunhas. Tendo em vista que a morte do garoto foi causada por “hemorragia interna e laceração hepática [danos no fígado] causada por uma ação contundente”, os oficiais já reuniram provas o suficiente para descartar a hipótese de um acidente, segundo o G1.
Dr. Jairinho e Monique Medeiros foram indiciados por homicídio duplamente qualificado, como agravamento de tortura e recursos que dificultaram que o garoto se defendesse.
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