Imagem de momento durante a leitura da carta USP em defesa da democracia - Reprodução/Vídeo/MyNwes
Cartas

Cartas em defesa da democracia são lidas em São Paulo

Cartas da USP são lidas em meio à aplausos e gritos de "viva a democracia"

Luisa Alves, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 11/08/2022, às 10h58

Dois manifestos a favor da democracia na Faculdade de Direito da USP foram lidos nesta quinta-feira, 11. 

Foram lidos: o documento elaborado pela Fiesp e a "Carta às brasileiras e aos brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito". A primeira carta foi lida por José Carlos Dias, ex-ministro da Justiça e presidente da Comissão Arns, como repercutido pelo UOL.

"Quero dizer, antes de mais nada, antes de eu exercer meu dever de ler a carta, eu quero dizer da minha emoção, depois de ter vivido os anos mais lindos da minha vida nesta casa", disse relembrando a "Carta aos Brasileiros" elaborada durante a ditadura.

A "Carta às brasileiros e aos brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito" foi lida, depois, no pátio da faculdade pelos juristas Eunice de Jesus Prudente, Maria Paula Dallari Bucci, Flávio Flores da Cunha e Ana Elisa Bechara.

O ex-ministro da Fazenda Armínio Fraga, juristas e representantes de movimentos sociais, como a Coalizão Negra por Direitos, e sindicais, como a Central Única dos Trabalhadores, falaram antes da leitura do documento.

Em meio à aplausos e gritos em favor à democracia, o reitor da Faculdade de Direito, Celso Campilongo, reforçou também a defesa ao sistema eleitoral brasileiro.

Manifestos a favor na democracia

O documento elaborado pela Fiesp defende o Supremo Tribunal Federal e o Tribunal Superior Eleitoral, alvos de ataques do presidente Jair Bolsonaro (PL) e reforça que seus signatários acreditam na democracia e na importância do voto popular.

E a "Carta às brasileiros e aos brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito" foi inspirada no documento de 1977 escrito por Goffredo da Silva Telles Jr., que também o leu pedindo pelo fim da ditadura.

Escrita por juristas envolvidos com a Faculdade de Direito da USP, a carta da USP foi assinada por mais de 900 mil pessoas como membros da sociedade civil, artistas, advogados, juízes e empresários.

Democracia carta USP Bolsonaro leitura supremo tribunal federal assinaturas juristas

Leia também

Com cenas inéditas, 'Calígula' volta aos cinemas brasileiros após censura


Jornalista busca evidências de alienígenas em documentário da Netflix


Estudo arqueológico revela câmara funerária na Alemanha


Gladiador 2: Balde de pipoca do filme simula o Coliseu


Túnica atribuída a Alexandre, o Grande divide estudiosos


Quebra-cabeça: Museu Nacional inicia campanha para reconstruir dinossauro