O líder do grupo sul-coreano, RM, relembrou a “história de dor” que contou com “sacrifícios de incontáveis homens e mulheres"
Isabela Barreiros Publicado em 13/10/2020, às 13h35
Durante o discurso de agradecimento na cerimônia virtual da Korea Society, na última quarta-feira, 7, o líder do grupo sul-coreano BTS, RM, mencionou a Guerra da Coreia, evento histórico que causou a morte de pelo menos 200 mil soldados da Coreia do Sul, 36 mil dos EUA e 180 mil militares chineses.
O BTS havia recebido um prêmio por promoverem avanços nas relações EUA-Coreia, principal objetivo do evento em questão. Os comentários do artista, porém, receberam reações negativas na China. Nas redes sociais, muitos chineses consideraram a fala de RM como ofensiva e unilateral.
Ele disse: "Sempre lembraremos a história de dor que nossas duas nações compartilharam e os sacrifícios de incontáveis homens e mulheres".
Algumas empresas multinacionais que fazem parceria com o BTS perceberam o descontentamento de grupos de pessoas nas redes sociais. Ontem, 12, a Samsung retirou os produtos desenvolvidos especialmente com o grupo de seu site chinês. A FILA, da qual eles são embaixadores desde 2019, também parecia ter apagado as publicações com os membros em sua conta no Weibo.
O grupo sul-coreano continua quebrando inúmeros recordes ao redor do mundo. Composto por sete membros, o BTS alcançou o primeiro e segundo lugar na lista da Billboard Hot 100 e seu último single, Dynamite, é o vídeo mais visto no Youtube em apenas um dia, contando com 101,1 milhões de visualizações em 24 horas.
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