Veterano da Segunda Guerra foi o responsável por arrecadar quantia exorbitante para o sistema de saúde pública do Reino Unido durante a pandemia
Fabio Previdelli Publicado em 01/03/2021, às 11h48
No último sábado, 27, os britânicos prestaram uma última homenagem ao capitão Tom Moore, veterano da Segunda Guerra Mundial que ficou famoso por arrecadar um astronômico valor para o serviço de saúde pública de seu país durante a pandemia do novo coronavírus.
Tom, que faleceu no início de fevereiro, aos 100 anos de idade, teve seu caixão envolvido com a bandeira britânica e com suas medalhas de honra, sendo carregado até o crematório de Bedford por seis soldados do Regimento de Yorkshire, ao qual ele serviu durante o conflito.
A cerimônia foi transmitida ao vivo pela televisão. Pouco antes de seu início, um avião da Segunda Guerra sobrevoou o cemitério e 14 soldados dispararam três salvas de honra em homenagem a Moore.
Devido as medidas de distanciamento social adotadas no Reino Unido, apenas oito parentes do veterano puderam comparecer em seu último adeus: suas duas filhas, seus dois genros e seus quatro netos.
"Minha irmã e eu organizamos o funeral que meu pai queria", declarou Lucy Teixeira, de 52 anos, filha de Tom, em um comunicado oficial divulgado antes da cerimônia. “Papai, estou muito orgulhosa de você, do que conseguiu em toda sua vida e, especialmente, no último ano”.
"Você pode ter ido, mas a sua mensagem e seu espírito permanecem", acrescentou durante o funeral, que teve início com a canção gravada pelo “capitão Tom” junto a Michael Ball: “You’ll Never Walk Alone”, hino da torcida do Liverpool que se tornou símbolo de ajuda durante a pandemia de Covid-19.
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