O bastão encontrado no sítio arqueológico - Universidade de Tubinga
Arqueologia

'Bastão da morte' de 300 mil anos é descoberto por arqueólogos na Alemanha

Com 65 centímetros e extremidades pontiagudas, acredita-se que a ferramenta humana é uma das mais velhas já encontradas

Wallacy Ferrari Publicado em 22/04/2020, às 09h18

Uma equipe de especialistas alemães da Universidade de Tubinga conseguiu relacionar um artefato de madeira encontrado em um sítio arqueológico com a maneira que os hominídeos foram capazes de desenvolver a caça na Europa pré-histórica, utilizando itens confeccionados exclusivamente para o combate e ataque.

Com a descoberta de um bastão de 65 centímetros esculpido em madeira em um formato longo e pontiagudo, foi possível se deparar com vestígios de como a caça era realizada há cerca de 300 mil anos e como os antigos progrediam em relação a métodos mais rápidos e eficazes para a fabricação de ferramentas.

Ilustração de uso feita pelos pesquisadores / Créditos: Universidade de Tubinga

 

Apelidado pela equipe como “bastão da morte", o item foi localizado em Schöningen, no norte da Alemanha, onde as escavações revelaram sítios arqueológicos importantes que datam itens relacionados ao período Pleistoceno Médio. O local fica próximo a uma antiga margem de um lago, o que leva a acreditar que a ferramenta foi usada por humanos para atacar as presas residentes do local.

De acordo com o artigo, publicado na revista Nature, o clima propício e a presença de alagamentos anóxicos fizeram o local surpreender os pesquisadores por manter os itens de madeira preservados. Acredita-se que, pela época dos itens datados, os artefatos foram confeccionados pelos humanos arcaicos da espécie Homo heidelbergensis, considerado o ancestral dos neandertais.

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