A banda norueguesa Mayhem tinha shows marcados nos dias 21 e 22, mas foram cancelados pelo Ministério Público; entenda!
Éric Moreira Publicado em 18/03/2023, às 12h44
Na última sexta-feira, 17, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios fez um pedido de cancelamento de show da banda norueguesa de black metal Mayhem no Brasil. Isso porque o grupo vem sendo acusado de se envolver em diversas práticas discriminatórias, além de apologia a nazismo e mutilação.
Dessa forma, o MP solicitou que as devidas providências fossem tomadas para o impedimento dos eventos, marcados para os dias 21 e 22, em Porto Alegre e Brasília, respectivamente, além da interrupção da venda de ingressos e divulgação. As informações foram confirmadas pelo site oficial do órgão, e repercutidas pelo portal Splash, do UOL.
Há evidências de que integrantes e ex-integrantes da banda estão envolvidos com apologias neonazistas, suicídio, canibalismo e assassinato, além de diversos tipos de violências e discriminações, incluindo queima de igrejas, referências à extrema violência, incitação à mutilação, declarações racistas e antissemitas", indica o comunicado oficial.
Por fim, o texto completa: "A recomendação é assinada por membros dos Núcleos de Direitos Humanos e da Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor, bem como da Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão do Ministério Público Federal."
Em e-mail ao g1, porém, a Mayhem disse que "nem a banda nem nenhum de seus membros toleram racismo, nazismo, homofobia ou qualquer outro 'crime de ódio'. Embora algumas declarações contrárias tenham circulado no passado por membros individuais, isso está longe, no passado, e também nunca foi uma forma de postura oficial da banda."
Qualquer forma de julgamento baseado apenas no histórico de uma pessoa, cor da pele, preferência sexual ou qualquer outra coisa sobre a qual ela não possa ter controle é um ato de fraqueza e é rejeitado pela banda", acrescentam.
Por fim, a Toinha Brasil, casa de shows que promovia a apresentação do grupo em Brasília, compartilhou o posicionamento de um dos músicos e os defendeu: "Saibam e conheçam a banda antes de falar besteira", diz uma publicação no perfil do estabelecimento.
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