Encontrados na costa de Hishulei Carmel, os caroços limpos seriam as mais antigas evidências da produção industrial
Wallacy Ferrari Publicado em 04/02/2021, às 09h41
Durante uma escavação realizada por pesquisadores do Instituto Zinman de Arqueologia da Universidade de Haifa em 2011, uma estrutura subterrânea revelou amostras de azeitonas bem conservadas, próximas da costa de Hishulei Carmel, em Israel.
A descoberta, anunciada somente no final de janeiro deste ano em publicação na revista científica Nature, pode ser a mais antiga evidência de uma fábrica de processamento de azeitonas.
Os restos de azeitonas foram localizados em fossas, ao lado de construções de pedra e passaram por análises científicas para descobrir o processo de conservação e fabricação na antiguidade.
Os estudos apontaram que havia um mecanismo capaz de coletar industrialmente e preparar para o consumo, de maneira que os caroços se mantiveram inteiros ao longo dos milênios — porém, os poucos restos comestíveis que sobraram foram localizados com sinais de esmagamento, que podem indicar uma possível produção de azeite.
Em entrevista ao Jerusalem Post, Daphna Langgut, coautora da análise, explicou detalhes da descoberta: "Demonstrou que a maioria dos caroços [de azeitona] estavam inteiros, e os que não estavam, foram rompidos ao longo de sua dobra, [...] seu ponto de ruptura natural. No entanto, os restos que sobraram da trituração das azeitonas para obter o azeite consistem em um purê de caroços de azeitona".
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