Após um século, país é condenado e passará por reparações históricas
Alan de Oliveira| @baco.deoli Publicado em 20/05/2022, às 10h59
A juíza federal Zunilda Niremperger, declarou na tarde da quinta-feira, a responsabilidade do Estado da Argentina na morte de mais de 400 indígenas em Chacó (nordeste do país), na década de 1920. Os crimes foram qualificados como crimes contra a humanidade no marco do genocídio dos povos indígenas", sob o governo do presidente Marcelo de Alvear.
É falado na sentença que no dia 19 de julho de 1924, cerca de cem policiais e outros civis armados, com o auxílio de um avião, chegaram a uma reserva onde viviam os povos Qom e Mocoit, começando os disparos em menos de uma hora de invasão, como afirma a apuração do portal "UOL".
"Entre 400 e 500 membros dos grupos étnicos Qom e Mocoit morreram", afirma o texto. "Os feridos que não conseguiram escapar foram mortos da forma mais cruel possível. Houve mutilações, exposições e enterros em valas comuns", ainda ressalta Zunild.
A juíza ordenou a publicação da sentença no Diário oficial, além da inclusão da história dos povos e de seu massacre nos programas de ensino estudantil básico e universitário, como formas de “tentativa de reparação histórica.
Há episódios trágicos como “A Campanha do Deserto”, entre 1878 até 1885, onde foram mortos mais 14 mil indígenas de diferentes regiões em todo o território nacional.
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