Registro do resgate de sobreviventes - Divulgação/ONG Mediteranee
Migrantes

Ao menos 60 pessoas morrem em travessia do Mediterrâneo em bote inflável

Sobreviventes foram resgatados na última quarta-feira, 13, sete dias após terem partido da Líbia em direção à Itália

Giovanna Gomes Publicado em 14/03/2024, às 11h10

Ao menos 60 migrantes teriam perdido a vida durante uma perigosa travessia entre a Líbia e a Itália no Mar Mediterrâneo Central, a bordo de um bote inflável.

O número é uma estimativa feita pelos 25 sobreviventes da embarcação, que foram resgatados pelo navio humanitário Ocean Viking, operado pela ONG SOS Méditerranée, na última quarta-feira, 13.

"Os sobreviventes partiram de Zawiya, na Líbia, sete dias antes do salvamento. O motor quebrou depois de três dias, deixando o barco à deriva sem água nem comida", relatou a organização através de uma publicação no X (antigo Twitter), de acordo com a agência ANSA.

Os sobreviventes dizem que pelo menos 60 pessoas morreram durante a viagem, incluindo mulheres e ao menos um menino", acrescentou a ONG.

Desmaios

Do total de 25 sobreviventes, dois desmaiaram a bordo do Ocean Viking e foram posteriormente evacuados de helicóptero para um hospital na Sicília pela Guarda Costeira da Itália. Até o momento, não há informações sobre o estado de saúde deles.

Conforme a SOS Méditerranée, todos os migrantes resgatados estão em "condições de extrema vulnerabilidade física e mental". Segundo a Organização Internacional para as Migrações (OIM), 22.950 pessoas morreram ou desapareceram tentando atravessar a rota do Mediterrâneo Central desde 2014, sendo 226 somente em 2024.

Embarcação mortos bote migrantes rota do Mediterrâneo Central

Leia também

Descubra quem é a garotinha revoltada do "Xou da Xuxa"


Quando o Maníaco do Parque vai deixar a prisão?


Volta Priscila: Vitor Belfort diz que desaparecimento da irmã é um "enterro diário"


Restauração de templo egípcio revela inscrições antigas e cores originais


Composição desconhecida de Mozart é descoberta em biblioteca na Alemanha


Suécia: Para evitar brincadeiras, crianças entrarão um ano mais cedo na escola