Segundo pesquisas feitas em fósseis de 90 milhões de anos, o continente chegava à temperaturas mais altas que o esperado, impossibilitando a formação de calotas de gelo
Pamela Malva Publicado em 01/04/2020, às 14h00 - Atualizado às 14h06
Cientistas do Reino Unido e da Alemanha descobriram novas evidências de florestas tropicais no Polo Sul do período Cretáceo, há cerca de 90 milhões de anos. A novidade pode indicar temperaturas diferentes do que se imaginava anteriormente.
Foi durante pesquisas no fundo do mar em Pine Island e Thwaites, na Antártida Ocidental, que os especialistas encontraram uma densa rede de raízes fósseis. Nelas, foram identificados vestígios de pólen e de esporos vegetais.
Segundo publicado na revista Nature, as amostras indicaram que o clima da Antártida na época era muito mais quente, chegando aos 12 graus Celsius. Essa temperatura elevada, de acordo com os cientistas, refuta a existência de calotas de gelo no local.
Sendo assim, acredita-se que, na verdade, a Antártida era coberta por uma vegetação densa, parecida com a floresta tropical temperada da Nova Zelândia atual. No geral, a teoria é coerente com o contexto da época, já que o período Cretáceo foi o mais quente dos últimos 140 milhões de anos.
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